segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Entendendo os Mapas I

Os mapas são um instrumento essencial aos estudos geográficos. Servem para visualizar e explicar a localização dos fenômenos na superfície terrestre. Uma das primeiras preocupações da geografia é a localização dos fenômenos e atividades.

Um mapa contém vários elementos. Os principais deles são o título, os símbolos ou convenções, a escala, o indicador de direção e as linhas (paralelos e meridianos).

O título é o nome do mapa, normalmente aquilo que ele retrata.

Os símbolos são as convenções cartográficas, ou seja, desenhos especiais que representam elementos do mapa.

A legenda é a explicação a respeito do significado de cada símbolo que existe no mapa.

A escala é a proporção, ou relação numérica entre o mapa e a realidade que ele representa. Existem as escalas gráfica e numérica e uma boa parte dos mapas possui ambas.

Uma escala numérica (ou fracionária) é aquela que mostra a relação entre dois números. A escala gráfica é representada por meio de um desenho ou um gráfico que mostra mais diretamente as distâncias no mapa.

Dizemos que uma escala é grande quando o seu denominador é um número considerado pequeno para a cartografia e que uma escala é pequena quando o seu denominador é um número considerado grande. Vemos, portanto que o tamanho da escala é inversamente proporcional ao tamanho do denominador, isso porque quanto maior for o denominador, menores serão os detalhes da área mapeada, e vice-versa.

O indicador de direção, que existe em quase todos os mapas, aponta para o norte. Dessa forma, ele permite que se encontrem todos os demais pontos cardeais e também os outros pontos de orientação. É muito comum esse indicador de direção apontar para o alto do papel no qual se encontra o mapa, mas não necessariamente isso deve sempre ocorrer. Muitas vezes, ele pode estar na parte de baixo do papel, à esquerda etc.

As linhas que, em geral, existem nos mapas são os paralelos e os meridianos, linhas imaginárias que permitem localizar com precisão qualquer ponto na superfície terrestre a partir de sua latitude e longitude. Os paralelos são linhas (ou melhor, círculos) que cortam o globo terrestre paralelamente ao equador. Os meridianos são linhas menores (meios círculos) que cortam a Terra no sentido inverso aos paralelos. Eles vão do Pólo Norte ao Pólo Sul.

A partir dos paralelos e dos meridianos, estabeleceram-se as coordenadas geográficas, que são a latitude e a longitude. A latitude é a distância medida em graus, que vai de um ponto qualquer até o equador. A longitude é a distância, também medida em graus, que vai de um ponto qualquer até o meridiano de Greenwich.

A latitude e a longitude exatas de um ponto nos permitem, com precisão, determinar sua localização horizontal na superfície terrestre.

Existe também a localização vertical desse ponto, que é a sua altitude. A altitude significa a altura de um ponto em relação ao nível médio do mar. Também a profundidade faz parte da dimensão vertical de um lugar, mas é normalmente utilizada em estudos de alguns recursos naturais (água subterrânea, minérios etc.).

Para elaborar um mapa é necessário ter informações sobre a área a ser mapeada e os fenômenos a representar. Essas informações podem ser obtidas através de levantamentos, pesquisas de campo, consultas de dados estatísticos e, principalmente, através do sensoriamento remoto.

Existem vários tipos de mapas.Temos como exemplo:

1 - As plantas (mapas com escala muito grande);

2 – As cartas (mapas com elevado grau de precisão);

3 - O planisfério (mapa-múndi);

4 – Os mapas de base (contém elementos básicos e não aprofundam um tema específico);

5 – Os mapas temáticos (mapas voltados para representar um tema específico);

6 – O mapas políticos (representam as divisões político-administrativas);

7 – Os mapas físicos ou hipsométricos (representam altitudes de uma área);

8 – Os mapas históricos (representam o passado de uma determinada região);

9 – Os cartogramas (mapas ou esboços de mapas que procuram representam algum fenômeno).

Existem ainda os mapas mentais, que na realidade são esboços que representam a visão que uma pessoa tem sobre determinado lugar.

Atualmente, há um novo tipo de mapa, que é o mapa digital (aquele que pode ser visualizado no computador). Esse tipo de mapa é muito comum nos sistemas de informações geográficas (SIGs), no entanto, esse sistema não consiste apenas em uma séries de mapas, mesmo que interativos, e sim em um sistema completo de coleta e utilização prática e utilização prática dessas informações com um determinado objetivo. É, portanto, uma forte ferramenta de auxílio para os trabalhos geográficos.

2 comentários:

Unknown disse...

Para reforçar;

Mapas físicos
mapa geomorfológico - representam as características do relevo de uma a região.

mapa climático - indica os tipos de clima que atuam sobre uma região.

mapa hidrográfico - mostra os rios e bacias que cortam uma região.

mapa biogeográfico - apontam os tipos de vegetação que cobrem um determinado lugar.

Mapas humanos

mapa político - aponta a divisão do território em países, estados, regiões, municipios.

mapa ecomônico - indica as atividades produtivas do homem em determinada região.

mapa demográfico - apresenta a distribuição da população em deternimada região

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.