Seguem 10 questões para um mini-simulado modelo ENEM. É possível que a prova desenvolva questões mais extensas. Sugerimos aos candidatos que leiam somente as informações pertinentes aos exercícios. Lembrem-se que a prova também exige controle do tempo.
Um abraço.
01) (CEFET-RJ/2009)
Haverá água para todos?
“...Nos últimos 60 anos, a população mundial duplicou. No mesmo período, o consumo de água pelas diferentes atividades humanas aumentou em sete vezes, enquanto a quantidade de água existente permaneceu igual. Acentuou-se, na mesma proporção, a degradação desse recurso fundamental para o desenvolvimento de todas as formas de vida. A deterioração e o uso excessivo têm relação direta com o homem, em especial com o crescimento e a diversificação das atividades agrícolas e industriais, o aumento da urbanização e a intensificação das ações humanas nas bacias hidrográficas.”
(Por Marussia Whately, Fernanda Baluth e Bruno Weis. Le Monde diplomatique Brasil, Ano 2, número 6, janeiro de 2008.)
Sabemos que o aumento da população urbana, a contaminação de recursos hídricos, a má gestão e distribuição da água são problemas que devem ser enfrentados urgentemente pela sociedade mundial.
Sobre o cenário hídrico mundial NÃO é correto afirmar:
(A) Em escala mundial, a agricultura é o setor econômico que mais consome água, correspondendo a 70% do consumo; seguida pelo setor industrial com 20% e por fim, correspondendo a 10%, o consumo direto da população.
(B) Na China, mais da metade dos rios etão poluídos demais para servir como fonte de água potável. O abastecimento de água contaminada por esgoto, dejetos industriais e escoamento agrícola, é um dos grandes desafios que o país já enfrenta diante do crescimento econômico.
(C) O aumento da demanda por água e sua crescente escassez, somados a sua distribuição espacial e socialmente desigual pelo mundo trazem à questão hídrica um forte caráter geopolítico. Os recuros hídricos não obedecem a limites territoriais administrativos o que dificulta politicamente sua gestão.
(D) A Amazônia brasileira corresponde à região do país com maior disponibilidade de água doce e pouco sofre com escassez de água potável, visto à crescente melhoria do acesso a água tratada e deo saneamento básico, fruto da relevância internacinal que a região alcançou nas últimas décadas.
02) (CEFET-RJ/2009) Problemas ambientais urbanos devem ganhar mais espaço no ministério, diz WWF
Luana Lourenço – Repórte da Agência Brasil
Brasília – A experiência do no ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, à frente da secretaria estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, “estado que tem problemas ambientais urbanos muito sérios” pode se refletir na definição das prioridades da nova gestão e incluir os desafios ambientais das grandes cidades na pauta centra do ministério, na avaliação da secretária-geral do WWF Brasil, Denise Hamú.
(Extraído de: http://www.agenciabrasil.gov.br/notícias/2008/05/14/materia.2008-05-14.86018662758/view)
A notícia acima indica a preocupação das autoridades com relação aos problemas ambientais detectados no espaço urbano, dentre os quais, destacam-se:
(A) o efeito estufa, a redução da camada de ozônio e o aquecimento global.
(B) as ilhas de calor, a inversão térmica e a poluição sonora.
(C) os deslizamntos de encostas, a lixiviação e os aterros sanitários.
(D) as chuvas ácidas, a poluição atmosférica e a desertificação
03) (UERJ-RJ/2009) Lula defende biocombustíveis das críticas crescentes
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a produção de biocombustíveis pelo Brasil rejeitando as críticas de que ela acelera o aumento dos preços dos alimentos em todo o mundo e prejudica o meio ambiente.
As crescentes críticas são um desafio à diplomacia brasileira e ao auge das exportações agrícolas, que transformaram o Brasil no maior exportador mundial de etanol derivado da cana-de-açúcar.
Competidores e críticos tentaram relacionar várias das exportações agrícolas do país, da carne à soja, com a destruição do meio ambiente e com más condições de trabalho.
RAYMOND COLITT, em 16/04/2008 Adaptado de www.estadao.com.br
O debate a respeito do uso de biocombustíveis não envolve apenas questões ambientais, mas também diferentes interesses econômicos. Neste último caso, encontram-se países e empresas que lucram com a utilização em larga escala dos combustíveis fósseis e produtores de biocombustíveis. Nesse campo de lutas, o Brasil emerge como um potencial ator de primeira grandeza, posicionando-se no centro dessa polêmica.
Um alegado risco ambiental decorrente da maior produção de biocombustíveis no Brasil e uma vantagem territorial que fundamenta a defesa desta política de Estado, respectivamente, são:
(A) desertificação – abundância de recursos hídricos
(B) degradação dos solos – predomínio de solos férteis
(C) desmatamento – disponibilidade de terras não cultivadas
(D) disseminação de pragas – ocorrência de climas temperados
04) (FGV-RJ/2008) Depois da coleta seletiva e do consumo de produtos orgânicos, a neutralização é outra prática recente que ganhou notoriedade especial no sentido de reduzir a degradação do meio ambiente.
VEJA - Edição 1996 - 21 de fevereiro de 2007
Sobre essa prática, NÃO É CORRETO afirmar que:
(A) é baseada na idéia de que quem polui a atmosfera pode e deve fazer alguma coisa para compensar ou neutralizar a agressão; em geral, isso se resume a plantar árvores.
(B) entre todos os poluentes da atmosfera, o principal alvo da neutralização é o dióxido de carbono (CO2), gás responsável por impedir a dissipação para o espaço das ondas de calor resultantes da reflexão da luz do sol sobre a superfície do planeta.
(C) fundamenta-se no princípio de que o metabolismo de plantas, na etapa de crescimento, consumiria grande volume de CO2. A árvore, então, manteria o carbono aprisionado em sua estrutura por décadas, ou poderia até morrer ou ser cortada e transformada em carvão.
(D) foi lançada pela empresa inglesa Carbon Neutral (originalmente chamada Future Forests), em 1997.
(E) é uma prática obrigatória, desde a Constituição Brasileira de 1988, para empresas brasileiras que são grandes poluidoras, no sentido de reduzir o efeito-estufa.
05) (UFRURJ-RURAL/2008) “A cada cem mulheres que moram na Região Metropolitana de São Paulo, 55 estão no mercado de trabalho (empregadas ou à procura de emprego). É o equivalente a 55,1% da População Economicamente Ativa (PEA) feminina. Esta é a maior taxa desde 1985, quando a Fundação Seade iniciou a pesquisa. Em 2002, o índice era de 54,4%.”
REVISTA ÉPOCA. Presença da mulher no mercado de trabalho cresce e bate recorde em SP. Revista Época: Editora Globo, Ed. 470, 21 de Maio,
2007: Disponível em: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/ 0,,EDG63018-6012,00.html. Acesso em: 31/08/07.
Tendo em vista que a maior participação das mulheres no mercado de trabalho é um fato inexorável da realidade brasileira, marque a única opção que apresenta, correta e respectivamente, uma possível causa socioeconômica e uma conseqüência demográfica direta da inserção feminina nesse mercado.
(A) Desejo de emancipação da mulher – aumento da expectativa de vida feminina.
(B) Necessidade de complementação da renda familiar – redução da taxa de fecundidade.
(C) Aumento da taxa de fecundidade – redução dos índices de mortalidade infantil.
(D) Desemprego do parceiro – aumento da taxa de natalidade.
(E) Redução do número de mulheres chefes de família – queda na taxa de natalidade
06) (CEFET-RJ/2009)
Estudo aponta que o país tem 12 metrópoles como principais centros urbanos
“O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta sexta-feira uma pesquisa que traça uma radiografia da dinâmica das redes urbanas no país. Segundo o estudo Regiões de Influência das Cidades, 12 metrópoles são consideradas como principais centros urbanos, que estabelecem forte relacionalmento entre si e têm extensa área de influência direta.
Embora a pesquisa indique que nos últimos 40 anos não houve uma alteração substancial na composição desse grupo, alguns centros emergiram no período, exercendo mairo influência no cenário sócio-econômico nacional.”
(Folha Online, 10-10-2008)
Em relação à rede urbana brasileira é correto afirmar.
(A) As regiões Norte e Nordeste apresentam um grande número de centros urbanos intermediários, o que evita uma centralização da oferta de bens e serviços nas capitais estaduais.
(B) A Zona da Mata nordestina apresenta uma rede urbana pouco desenvolvida em relação à rede do Agreste e do Sertão.
(C) A grande importância de São Paulo e Rio de Janeiro inibiram o desenvolvimento de cidades médias na região Sudeste.
(D) Brasília tem ganhado crescente importância na rede urbana brasileira devido à concentração de funçoes político-administrativas e também ao desenvolvimento econômico.
07) (UERJ-RJ/2009) É verdade que mudaram radicalmente as relações cidade-campo. Mas não foram mudanças que reduziram o contraste entre ambos, por mais que a estrutura ocupacional da economia rural tenha se tornado semelhante à da economia urbana. Nos Estados Unidos, os serviços garantem mais da metade dos empregos rurais e a indústria quase um quinto.
Mas o valor do espaço rural está cada vez mais ligado a tudo o que se opõe à cidade. Na verdade, o desenvolvimento leva à revalorização do ambiente natural, e não à “urbanização do campo” visualizada por Marx em manuscritos de 1857-8.
JOSÉ ELI DA VEIGA Adaptado de Cidades imaginárias – O Brasil é menos urbano do que se calcula. Campinas: Autores Associados, 2002.
A partir das informações do texto, podemos concluir que a distinção entre cidade e campo vincula-se ao estabelecimento da diferença entre espaço e atividades econômicas.
Essa distinção está adequadamente expressa em:
(A) o campo não é lugar adequado à instalação de indústrias
(B) o espaço rural não é sinônimo de atividades primárias
(C) o espaço urbano não é compatível com a prática do ecoturismo
(D) a cidade não é o local de predomínio dos setores secundário e terciário
08) (UNIRIO-RJ/2008) “A cidade é, ao mesmo tempo, cristal e chama”.
A cidade é capaz de exprimir a tensão entre a racionalidade geométrica e o emaranhado das existências humanas. ( ... ) O livro de registro da cidade é composto de pedaços, fragmentos, trechos apagados pelo tempo. As folhas, por outro lado, se superpõem, pois inscrevem cidades sucessivas, que por acaso têm o mesmo nome.
Adaptado de Ítalo Calvino, As cidades invisíveis. São Paulo: Companhia das Letras.1990
O fragmento acima propõe que, no espaço urbano, ao longo do tempo, há permanências e mudanças. Que a cidade contém ao mesmo tempo o velho e o novo.
As afirmativas a seguir apresentam algumas mudanças que ocorreram no espaço urbano e as razões que as justificaram. Assinale a única errada.
(A) As formas urbanas do passado foram destruídas por não poderem desempenhar novas funções no espaço urbano.
(B) A malha viária foi reestruturada para permitir maior fluidez aos fluxos de circulação de pessoas e mercadorias.
(C) A arquitetura e as tecnologias de construção mudaram, segundo as novas concepções e os estilos de época.
(D) O sítio inicial da cidade foi modificado para permitir a expansão do espaço urbano e a incorporação de novas áreas.
(E) As funções urbanas se diversificaram para atender às novas demandas surgidas com a maior complexidade da economia.
09) (Ufpe) “Recuo das geleiras, furacões mais fortes e freqüentes, verões tórridos, ursos polares magros. Os sinistros sinais do aquecimento global estão levando empresas e governos a buscar uma redução sem precedentes no uso dos combustíveis fósseis. Por dois séculos - e cada vez mais rápido - o consumo humano tem injetado na atmosfera carbono retirado do subsolo sob a forma de combustíveis fósseis. Atualmente, as indústrias de carvão, petróleo e gás natural extraem cerca de 7 bilhões de toneladas de carbono por ano e a sociedade queima quase tudo...”
(Robert H. Socolow e Stephen W. Pacala- Scientific American, Ano 5, n. 53)
Sobre esse preocupante tema geoambiental, é correto afirmar o que segue.
0-0) Os níveis atuais de dióxido de carbono na baixa atmosfera terrestre são maiores do que em qualquer outra época dos últimos milhares de anos.
1-1) O controle dos gases do efeito estufa tem que ser posto em prática a todo custo, pois esses gases não são importantes para a manutenção da vida sobre a superfície terrestre e prejudicam sobretudo as formações vegetais.
2-2) As usinas a carvão emitem o dobro de carbono por unidade de eletricidade, quando comparadas com as usinas a gás natural.
3-3) O petróleo responde por uma quantidade maior das emissões globais atuais de carbono provenientes dos combustíveis fósseis, superando as emissões oriundas do carvão mineral.
4-4) A hulha é a modalidade de fonte de energia alternativa que emite a menor quantidade de dióxido de carbono para a estratosfera; daí ter sido privilegiada nos países comunistas do Leste europeu.
0-0) Os níveis atuais de dióxido de carbono na baixa atmosfera terrestre são maiores do que em qualquer outra época dos últimos milhares de anos.
1-1) O controle dos gases do efeito estufa tem que ser posto em prática a todo custo, pois esses gases não são importantes para a manutenção da vida sobre a superfície terrestre e prejudicam sobretudo as formações vegetais.
2-2) As usinas a carvão emitem o dobro de carbono por unidade de eletricidade, quando comparadas com as usinas a gás natural.
3-3) O petróleo responde por uma quantidade maior das emissões globais atuais de carbono provenientes dos combustíveis fósseis, superando as emissões oriundas do carvão mineral.
4-4) A hulha é a modalidade de fonte de energia alternativa que emite a menor quantidade de dióxido de carbono para a estratosfera; daí ter sido privilegiada nos países comunistas do Leste europeu.
10) (Unifesp) Os termos “conhecimento local”, “conhecimento indígena”, “conhecimento tradicional” ou mesmo “etnociência” têm surgido com freqüência na última década, com o objetivo de chamar a atenção para a pluralidade de sistemas de produção de saber no mundo e para sua importância nos processos de desenvolvimento.
(Boaventura de Souza Santos, 2005.)
De acordo com o texto,
a) os povos indígenas atravancam o desenvolvimento e a exploração econômica de áreas naturais protegidas.
b) a população de uma área protegida deve ser retirada para que ocorra o seu desenvolvimento.
c) os cientistas que estudam áreas naturais devem programar as ações para o seu desenvolvimento.
d) a população que vive em áreas naturais é relevante para o desenvolvimento de novas tecnologias.
e) a população tradicional sofre as conseqüências do desenvolvimento econômico nas áreas protegidas.
a) os povos indígenas atravancam o desenvolvimento e a exploração econômica de áreas naturais protegidas.
b) a população de uma área protegida deve ser retirada para que ocorra o seu desenvolvimento.
c) os cientistas que estudam áreas naturais devem programar as ações para o seu desenvolvimento.
d) a população que vive em áreas naturais é relevante para o desenvolvimento de novas tecnologias.
e) a população tradicional sofre as conseqüências do desenvolvimento econômico nas áreas protegidas.
GABARITO
01 – D
02 – B
03 – C
04 – E
05 – B
06 – D
07 – B
08 – A
09 – VFVVF
10 - D
Um comentário:
pelo amor de Deus me ajuda!!!sou profª de geografia e esse ano é meu primeiro ano com o 1º ano do médio e eu tô sem material...posso manter contato contigo por email?
nilcienysantos@hotmail.com
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