Bons Estudos!
1) ( PUCRJ/2010 ) (...) Liberalismo, o Neo, bateu à porta da quitinete onde morava o
Estado Mínimo e sua numerosa família. O Estado Mínimo – diga-se de passagem –
já fora o máximo no passado, requisitado por todos, vivia confortavelmente em
uma cobertura duplex no edifício Keynes. A partir dos anos 1980, seu prestígio
começou a declinar diante da campanha orquestrada pelo Liberalismo que avançou
no seu patrimônio e privatizou suas empresas sob o pretexto de que ele, Estado,
não entendia nada de economia, cobrava altos impostos e impedia a maximização
dos seus lucros. Empobrecendo, o Estado teve que se mudar para um apartamento
menor e depois para outro menor ainda e hoje vive em uma modesta unidade no
conjunto habitacional Milton Friedmam. (...)
NOVAES, Carlos Eduardo, ‘Liberalismo e Estado
Mínimo’, 01/mar./2009, Jornal do Brasil.
A opção que apresenta exemplos, no Brasil, que
confirmam a explicação contida no trecho da crônica é:
a) privatização de bancos, aumento das barreiras
alfandegárias, aplicação dos Planos Quinquenais.
b) desestatização de empresas, desregulamentação
da economia, criação de Agências Reguladoras.
c) redução da concentração do poder
administrativo federal, redução das taxas de juros, criação dos Órgãos de
Planejamento Regional.
d) ampliação da esfera de atuação das secretarias
de governo, reforma fiscal, implementação de Programas de Desenvolvimento
Nacional.
e)
nacionalização de empresas, redução das tarifas alfandegárias, implementação
dos Programas Nacionais de Desenvolvimento.
2) ( UFPEL/2009 ) A indústria no Brasil aponta
sinais de diminuição no seu crescimento. Os dados do IBGE (Fundação Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam esse fato: em 2005 a
participação do setor industrial no Produto Interno Bruto foi de 30,3% e em
2006 de 26,6%. As altas taxas de juro e
a abertura de mercados podem ser apontadas como
grandes causas dessa mudança.
Sobre o setor industrial brasileiro, é correto
afirmar que
a) a chamada “guerra fiscal” é caracterizada pelo
aumento de impostos cobrados pelos governos estaduais a fim de diminuírem a
carga tributária federal com o parque industrial instalado.
b) a migração de indústrias para o Nordeste
brasileiro tem sido grandemente dificultada pelo aspecto geográfico, pois os
estados localizados nessa região estão longe do Mercosul, onde estão os
principais mercados internacionais do Brasil.
c) passou a adotar, para tornar-se mais rentável,
a estratégia de descentralização, ou seja, a instalação de unidades fabris fora
do local de concentração histórica, nos grandes centros, sobretudo no eixo
Rio-São Paulo.
d) a comercialização de bens industrializados, as
conhecidas commoddities, como soja e café brasileiros, é vantajosa para
a indústria nacional, pois são produtos de baixo custo de produção.
e) a fraca concentração industrial na região sul,
sobretudo em Porto Alegre,
Curitiba e no Vale do Itajaí (Blumenau e Joinvile), foi motivada pela baixa
densidade demográfica existente nessas áreas.
3) ( UNESP/2010 ) É possível afirmar através de
uma visão de síntese do processo histórico da industrialização no Brasil entre
1880 a 1980, que esta foi retardatária cerca de 100 anos em relação aos centros
mundiais do capitalismo. Podemos identificar cinco fases que definem o panorama
brasileiro de seu desenvolvimento industrial: 1880 a 1930, 1930 a 1955, 1956 a
1961, 1962 a 1964 e 1964 a 1980.
Leia com atenção as afirmações a seguir,
identificando-as com a
sua fase de desenvolvimento industrial.
I. Modelo de desenvolvimento associado ao capital
estrangeiro, sem descentralizar a indústria do Sudeste de forma significativa
em direção a outras regiões brasileiras; corresponde ao período de Juscelino
Kubitschek, com incremento da indústria de bens de consumo duráveis e de
setores básicos.
II. Modelo de política nacionalista da Era
Vargas, com o desenvolvimento autônomo da base industrial demonstrado através
da construção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Ressalta-se que, neste
período, a Segunda Guerra Mundial impulsionou a industrialização.
III. Período de desaceleração da economia e do
processo industrial motivados pela instabilidade e tensão política no Brasil.
IV. Implantação dos principais setores da
indústria de bens de
consumo não duráveis ou indústria leve,
mantendo-se a dependência brasileira em relação aos países mais
industrializados. O Brasil não possuía indústrias de bens de capital ou de
produção.
V. Período em que o Brasil esteve submetido a
constrangimentos
econômicos, financeiros e sociais devido a seu
endividamento no exterior com o objetivo de atingir o crescimento econômico de
10% ao ano. Mesmo assim, não houve muitos avanços na área social. Modernização
conservadora com o Governo Militar.
(Secretaria da Educação. Geografia, Ensino
Médio.
São Paulo, 2008. Adaptado.)
A sequência das fases do desenvolvimento industrial brasileiro
descritas nas afirmações é
a) IV, II, I, III, V.
b) I, II, V, IV, III.
c) III, IV, V, I, II.
d) I, III, II, V, IV.
e) III, IV, II, V, I.
4) ( UNESP/2009 ) Assinale a alternativa em que
está corretamente caracterizada a industrialização brasileira, do período após
a década de 1980 até os dias atuais.
a) Período de reduzida atividade industrial, dada
a característica
agrário-exportadora do país.
b) Constitui o período de maior crescimento
industrial do país em todos os tipos de indústria, tendo como base a aliança
entre o capital estatal e o capital estrangeiro.
c) Seguindo um rumo mundial, o país vem passando,
nas áreas mais centrais, por uma desconcentração industrial, indicando uma
reestruturação do espaço industrial brasileiro.
d) Decadência da cafeicultura e transferência do
capital para a indústria, o que, associado à presença de mão de obra e mercado
consumidor, vai justificar a concentração industrial no Sudeste,
especificamente em São
Paulo.
e) Marca o avanço do Neoliberalismo no país, com
sérias repercussões no setor secundário da economia, determinando, por exemplo,
a privatização de quase todas as empresas estatais.
5) ( UNAMA/2010 ) Leia o texto abaixo
“Severino Silva de 22 anos teve muito mais sorte
que seu pai. No início da década de 1980, Francisco Silva se cansou da vida
dura de lavrador nas plantações de algodão no sertão nordestino e partiu para
São Paulo. Sem instrução e qualificação profissional, Francisco não conseguiu
emprego e teve que voltar para o Sertão. Seu filho (Severino) não vai precisar
sair de seu torrão natal para conseguir emprego numa fábrica de roupas. As
indústrias estão chegando ao Sertão.
(Folha de São Paulo, Caderno Cotidiano 2006.)
Ele narra a história de nordestinos como Severino
e Francisco e evidencia duas fases distintas da
organização do espaço industrial brasileiro.
Sobre estas fases, é verdadeiro afirmar que:
a) na década de 1980 havia uma centralização
industrial no Centro-sul, principalmente em São Paulo, cujo mercado
de trabalho absorvia com facilidade a mão de obra migrante e sem qualificação,
haja vista que este setor ainda não exigia grande especialização profissional
para obtenção de emprego.
b) embora as mesmas apresentem características
diferentes no que diz respeito, principalmente, à concentração industrial, São
Paulo, em especial a capital, ainda continua como o grande vetor migratório
para quem procura emprego no setor industrial.
c) atualmente ocorre significativa
desconcentração industrial no território brasileiro, sendo o Nordeste uma das
regiões de forte recepção de unidades fabris, fato favorecido por uma série de
fatores, entre eles a isenção fiscal que alguns estados e/ou municípios
oferecem para as indústrias que chegam à região. É a chamada “guerra dos
lugares”.
d) a partir da década de 1990, a desconcentração
industrial no país vai se intensificar, apoiada pela maior abertura econômica e
pelo desenvolvimento técnico-científico (informática e comunicação), sem
esquecer das mudanças constitucionais de 1988. Com esta desconcentração, a
Amazônia passa a ser o principal polo de atração às unidades fabris, sendo que,
nos dias atuais, a indústria marca o perfil econômico regional amazônico.
6) ( CEFETPB/2008 ) Considere as informações
abaixo sobre as características da indústria.
I. As indústrias de bens de consumo são aquelas
que abastecem o mercado consumidor. São exemplos delas as indústrias
automobilísticas, alimentícias e têxteis.
II. A indústria de base é aquela que fornece bens
e equipamentos para outras indústrias. Assim são vistas as indústrias
siderúrgicas e da aviação.
III. As indústrias de ponta são aquelas ligadas a
tecnologias avançadas, como as indústrias da informática e da biotecnologia.
Dentre as opções a seguir, assinale a que
corresponde à(s) informação(ões) CORRETA(S).
a) Apenas I
b) Apenas II
c) I e III
d) II e III
e) I, II e III
7) ( UEPB/2010 ) A afirmativa de que o “Brasil é
um país urbano, industrializado e moderno, porém subdesenvolvido” mostra que
a) o subdesenvolvimento é superado à medida que
um país se
industrializa e se urbaniza.
b) o subdesenvolvimento está relacionado à
dependência econômica e tecnológica e às desigualdades econômicas e sociais
presentes no território brasileiro.
c) o processo urbano/industrial que coloca o
Brasil em vias de desenvolvimento indica, portanto, que o subdesenvolvimento é
apenas uma etapa que está sendo superada pela modernização do país.
d) há dois Brasis, um moderno, que é urbano e
industrial, representado pelo Centro-Sul, e outro rural e atrasado,
representado pelo Nordeste.
e) o processo de
industrialização brasileira não foi capaz de integrar o território brasileiro,
cujas regiões permaneceram como ilhas econômicas com atividades que se voltam
exclusivamente para o exterior.
GABARITO:
1 = B
2 = C
3 = C
4 = C
5 = C
6 = C
7=B